quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

“VEREADORES AUMENTAM OS SALÁRIOS ASSIM COMO TROCAM DE SAPATOS”. E O POVO?

Em 27 de setembro de 2011, sem discussões ampliadas com a sociedade e sem consulta popular, os vereadores de Toledo aprovaram o aumento do número de cadeiras na Câmara de Vereadores, bem como apontam o aumento abusivo de seus próprios salários e os salários do prefeito e secretários.

Enquanto eles “fazem farra” com o dinheiro público, o trabalhador recebe (se recebe) o desumano salário mínimo de R$545,00. No entanto, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em um levantamento realizado em agosto deste ano, o salário mínimo que deveria ser pago ao trabalhador hoje é de R$ 2.278,77. É o que é calculado, com base na Constituição Federal, para que um trabalhador consiga arcar com suas despesas básicas e de sua família.

OS TRABALHADORES CONCORDARAM COM ISSO? FORAM CONSULTADOS?
O que se tem visto - como nestes episódios - é a  agressiva oposição entre os interesses do povo e dos ditos representantes. Os mesmos que dizem lutar pelo povo, representar, são os que aumentam seus salários, decidem o que bem entendem.

Quanto mais se tem utilizado o discurso de “fortalecer” a representação no parlamento, menos o povo tem participado e decidido o que realmente quer. Se é bom aumentar o número de vereadores, os salários é a população que deve decidir sobre isso.

Assim, fica a lição, cada vez mais dolorida na história dos trabalhadores, que quanto mais se retira o poder de decisão do povo, mais distante estará da realidade que deseja. Ao povo restou o propagandeado “exercício de cidadania”: o dever de não exigir o que é direito.

É PRECISO IR ÀS RUAS!

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