quinta-feira, 19 de março de 2015

Vereadores de Toledo sambam na cara do Povo e aumentam seus salários em 13,79%

Nota oficial PSOL Toledo



Numa clara demonstração de imoralidade, mais uma vez sem consulta popular, os vereadores de Toledo decidem aumentar seus próprios salários, do prefeito, do vice e dos secretários municipais. Para amenizar as críticas e repercussão do aumento, imoral, desnecessário e vergonhoso, a manobra do legislativo toledano colocou no bojo das votações um reajuste para os servidores e empregados públicos municipais de 7,13%, enquanto que os salários dos vereadores foram reajustados em 13,79%. Ou seja, praticamente o dobro do percentual concedido aos trabalhadores públicos.


Com os reajustes os vereadores passarão a receber R$ 11.406,30 por mês, de acordo com o Projeto de Resolução nº 13/2015. Já os salários do executivo e seus secretários teve o mesmo reajuste dos servidores, 7,13%. O prefeito passa a ter um salário de R$ 22.553,00, o vice R$ 11.276,50 e os secretários tiveram seus salários fixados em R$ 9.585,02 – de acordo com o Projeto de Lei nº 30/2015.

Se pegarmos o valor do salário mínimo atual, que é de R$ 788,00, os vereadores passarão a receber quase 15 salários mínimos por mês. A cada 30 dias os 19 vereadores toledanos custarão ao povo R$ 216.719,30. Por ano, eles vão abocanhar do dinheiro publico oriundo do seu imposto, mais de 2,6 milhões de reais. Isso sem contar o salário do prefeito, do vice e dos secretários municipais.

Em pleno período de forte crise nacional este reajuste soa como deboche na cara da população, que no inicio do ano espreme onde pode seu orçamento familiar para poder quitar a alta carga de tributos, como é o caso do IPTU.  Sem contar ainda o momento de instabilidade política atual em que a população tem demonstrado insatisfação com a classe política de uma forma geral.

O PSOL de Toledo repudia veementemente essa falta de respeito para com o dinheiro publico. Dinheiro este que poderia fazer a diferença, caso fosse redirecionado para políticas publicas de educação, saúde, cultura, esporte e outras demandas que tanto necessitam de aporte financeiro.
Por isso, defendemos que o salário para representantes eleitos não ultrapasse o salário médio de um trabalhador qualificado. Também defendemos um salário mínimo de R$ 3.182,81 para os trabalhadores, como aponta o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em conformidade com a constituição federal.

Outra pauta urgente a se discutir e executar a posteriori é a Reforma Política. Contudo, essa reforma precisa, além de inibir a corrupção e abusos como este, deixar o processo eleitoral mais transparente e igualitário. A seguir segue um link que expõe a proposta de Reforma Política que o PSOL tem defendido nacionalmente.


Partido Socialismo e Liberdade – PSOL
Diretório Municipal de Toledo-PR




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